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dezembro 22, 2020

Quais as perspectivas para 2021?

De: Yara Brasil
Planta Crescendo na Terra
Planta Crescendo na Terra

Que 2020 não foi um ano fácil, já sabemos. Mas o que será que 2021 pode nos trazer? Para começar o aquecimento do próximo ano, preparamos uma breve perspectiva do que está por vir nas culturas de Algodão, Trigo e Pastagem. Vem com a gente.

 

Algodão

A safra 2019/2020 do algodão não passou ilesa pela pandemia e teve seus consumo afetado. Porém, o setor produtivo do Brasil, quarto maior produtor global e o segundo em exportação, está otimista pela recuperação. Diante de uma nova safra, considerada excepcional, e do movimento positivo das vendas externas - para onde cerca de 67% da produção é destinada - o novo ano prevê bons ventos.

De acordo com o relatório de safra da Abrapa, divulgado em 7 de agosto de 2020, indicadores de preços do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (Icac) mostram recuperação do preço do produto a partir do fim de maio. De acordo com o presidente da entidade, Milton Garbugio, estima-se que o mercado estará em franca recuperação, a partir do mês de julho. Ele também acredita que o maior risco pode ser a concorrência das fibras sintéticas com as de origem natural, principalmente levando-se em conta a queda acentuada nos preços do petróleo no mundo inteiro.

 

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Trigo

Após o ano atípico, a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) enxerga o futuro com otimismo. O presidente executivo da entidade, Rubens Barbosa, reconhece os desafios enfrentados e os que ainda virão. “A pandemia afetou a vida das empresas e dos consumidores. Felizmente, tudo correu bem. Temos a perspectiva de saída, com as vacinas, e os resultados no ano que vem devem ser melhores com a dinamização dos mercados”, afirmou.

Outro ponto que incentiva esse otimismo é o destaque para a boa qualidade do cereal produzido no Brasil, o que ressalta a competitividade, mas traz o desafio do aumento no volume da produção. Além disso, há a concorrência com o milho da segunda safra, que ainda rende maior lucratividade ao produtor.

 

Pastagem

2021 será o ano de produzir, em quantidade e qualidade, alimento para o gado. Com valorização da arroba e do bezerro, produtores de todo o país estão se preparando para investir no cultivo da pastagem, garantindo alimento de qualidade para gado de corte e de leite, durante os meses de estiagem.

Durante a última e intensa estação seca, que castigou o Brasil, muitos pecuaristas lamentaram o fato de não terem feito estoque suficiente de silagem para o gado. Com isso, muitos animais não atingiram o estágio de conformação de carcaça e o resultado foi uma oferta extremamente restrita de animais, justamente em um momento de preços generosos.

Por isso, em 2021, muitas propriedades já estão se preparando para investir no plantio de alternativas ao milho, como forma de produção de comida boa, eficiente e barata para fornecer aos animais ao longo dos meses de estiagem, que vão de março a setembro, em boa parte do Brasil.

Com um 2020 turbulento e inesperado, desejamos que o próximo ano seja de tempo bom, colheita farta e calmaria no setor responsável por produzir tanto alimento de qualidade. Conte com todo o nosso conhecimento em nutrição de plantas.

Você já viu nossa retrospectiva 2020? Confira aqui o artigo que traz informações relevantes sobre o mercado de soja, milho e hortifruti.

 

Fontes:

Anuário Brasileiro do Algodão 2020

Canal Rural

Notícias Agrícolas

Sucesso no Campo